Estava eu, ali, estagnado na arena, sem reação, apenas ouvindo um constante som. As batidas do meu acelerado coração é que faziam com que aquele momento não fosse por inteiro silencioso. Quando o assunto pe arena, logo recordamos das épicas batalhas de gladiadores na antiga Roma, mas essa arena e=na qual eu me encontrava nada se comparava com o coliseu ou algum a esse similar.
Ora, estando no ano de 2100 é de se prever que a tecnologia seja mais avançada. Só um detalhe: com o passar dos anos, a tecnologia foi avançando, mas os costumes da humanidade foram voltando aos seus primórdios com uma velocidade absurda, sendo séculos transformados em poucos anos.
Minha tribo vivia do combate na arena e era minha vez de ir travar batalha com um representante da tribo mais próxima. A nossa era a tribo de Rubi e a adversária, Topázio.
Agora, na arena, acordei para a realidade e então percebi o nível de mortalidade da arena. A disputa, em fato era travada por três párticipantes, dois humanos e a arena, sendo essa última apenas transponível, mas não mortal.
Fui à tenda de minh tribo e escolhi minha arma. Precisava de uma arma que adequava-se com minhas características físicas e às minha habilidades. A arma que era perfeitamente adequada para mim era a katar, um espécie de adaga usada pelos indianos que é constituída de uma lâmina e um bracelete. A aram tem um ótimo poder de perfuração e é prática de ser usada, por agir como uma extensão do braço.
Peguei dois exemplares dessa arma, com o bracelete preto e a lâmina dourada com desenhos ornametais gravados.
Meu inimigo optou por um bastão simples. A batalha começou.
Eu comecei a correr por toda a extensão da arena eem direção ao meu oponente que se situava a 1 quilomêtro de distância. Artur era muito habilidoso e vinha correndo na minha direção com uma velocidade maior que a minha. Girando o bastão em cima da cabeça mostrava que estava tomando força para uma ataque poderoso. Cruzei os braços em forma de X para me defender com a lâmina das katar. Assim foi feito, Artur lançou um golpe vertical vindo de cima e eu com as lâminas bloqueei o ataque. Ficamos ali então estagnados pelo impacto do ataque e contra-ataque. Depois eu investi com o braço direito, ele desviou e usando o bastão como vara ultravessou uma fissura na arena ali ao nosso lado. Avistei uma corda na qual eu pudesse ir para o outro lado da fissura. Assim o fiz e fui me aproximando, só que antes de alcançar o meu oponente, um espinho surgiu da parede, ferindo meu braço, a dor foi intensa, mas não fraquejei e segui em frente, drblei aquele obstáculo e fui adiante para o combate.
O bastão veio diretamente em minha direção com incrível velocidadee eu me esquivei, depois rolei para frente e fiz um corte no tornozelo de Artur. Ele deu um grito meio abafado e como um reflexo desceu o bastão em minha direção, me acertando nas costas. A dor foi grande, pois o impacto foi forte e eu vacilei para frente. Com esse momento para eu me recompor, o meu oponente veio para cima de mim com força e me deu outro golpe nas costas, a dor foi maior ainda, eu cai com o rosto no chão. Nessa hora, a multidão que desde o início da competição estava meio sem esperanças de ver um bom combate vibrou à dianteira no combate do topaziano. Ele sussurou ao meu ouvido:
-Esse é o fim seu rubiano desprezível.- e levantou o bastão o mais alto possível.
Eu não sabia mais o que fazer, estava com um sério ferimento e praticamente imobilizado. Foi quando vi uma saída. O bastão já estava vindo ao meu encontro quando presionei o piso levemente levantado e de repente uma corda vinda do alto veio e prendeu minha mão me levando à altura. O bastão de Artur bateu no chão e ele ligeiramenteolhou para minha direção com raiva.
Eu usara uma armadilha para me salvar da morte, cômica situação. A corda levava-me para espinhos na parede, só que, impulsionando com meu pé em um totem perto dali, fiz um grande esforço e rompi a corda com minha arma. O totem não era muito longe do lugar em que eu seria executado, então, um impulso de pé foi suficiente para ir direto para cima de meu inimigo, no qual cravei minhas armas em seu peito, furando a couraça de couro que o protegia. Artur não teve tempo de sequer revidar. A multidão ficou calada por um momento e logo depois gritou e aplaudiu. Assim foi a primeira vez que um filho da vila de Rubi venceu uma batalha na arena.
Bem-vindos
Letras com mais letras formam palavras, palavras com mais palavras formam frases e frases com mais frases vão compondo textos.
Essa é uma arte simples e difícill simultaneamente, sendo uma maravilha criada pelo homem com caráter totalmente paradoxal.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Aqui é o começo
Bom, é aqui que eu começo minha trajetória, pelos mais distantes mundos, pelas mais profundas emoções e pelas mais inacreditáveis aventuras. Sendo na poesia ou em contos pretendo trazer palavras envolventes e com grande valor emocional.
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